O homem diante de si
Entendo que a curiosidade
tem lá sua utilidade
Entre os de espírito livre e intemíveis
Assim como tem o cheiro de terra
E os sons, que de tão insistentes, são senão inaudíveis.
As tortas verdades de quem sempre erra
Sei de melodia de notas incríveis
Que, por fraqueza, no lábio se emperra
Estive caminhando nestas proximidades
De minha mente sem guerra
(e minha gente capaz e sem paz)
Como podem reparar facilmente
De repente sou embebido de preciosidades
No ventre das grandes cidades
As pretensas verdades de quem nunca erra
Alguem neste barco nunca fez nada
E a cada dia sua vida se encerra
É o homem das grandes cidades que berra
Onde está sua rota de fuga da estrada
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