O espírito nobre do bambu vê sempre adiante. Como o tempo que jamais regressa, seu crescimento nunca se detém, nem retrocede. Em seu tronco, seus ramos, suas folhas ou suas nervuras, nunca encontraremos direções opostas ou convergentes; toda sua energia se manifesta numa mesma direção, numa perseverante integridade. Seu ritmo inconsciente o leva a fixar sua meta alta, em direção ao fundo último do Universo.
de "O tao da música", de Carlos D. Fregtman

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