quinta-feira, 23 de junho de 2011

A árvore cantora

Ao contrário do que diz o título deste post, as imagens abaixo não são de uma árvore, mas sim de uma escultura sonora feita de aço. A obra, composta de tubos especialmente arranjados no alto de uma colina ventosa da inglaterra, produz a sua interminável sinfonia solitária, dia e noite...

A sua execução, que não passa por ação humana, é governada apenas pelas alterações no movimento das rajadas de ar. Humana, nela, apenas sua fabricação.

Música indicada para a contemplação da natureza.



E já que estou falando de música feita na terra do nevoeiro, da chuva fina, da cerveja quente, do chá das cinco e dos policiais com chapéu esquisito, vou postar aqui mais uma obra musical bretã. Algo bem diferente da árvore de aço.


Para ajudar na nossa contemplação da natureza também há de funcionar uma das mais belas composições do fim do século XIX.

As "Variações Enigma" - que eu postei aqui (apertem o botão de play ali no final deste post)- foram compostas por um então desconhecido autor inglês chamado Edward Elgar (o senhor com farto bigode). Hoje em dia essa obra recebe sonoros elogios como sendo uma das mais formidáveis jóias do apogeu do romantismo. Elgar foi, guardadas as proporções, um Gustav Mahler britânico. E, escutando bem, eu diria que não é pra menos.

Vamos colocar assim: enquanto se ouve até as nuvens param de marchar.

ora pois. Música é capaz de coisas.............

Elgar - Enigma Variations

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