Fotografias, livros e cartas são as ruínas de um século dezenove
Todos seus homens e mulheres estão mortos
Mas mais um glorioso apogeu foi perdido e reencontrado
capturado nos dedos suaves de Claude
que sentado ao piano
abriu todas as portas com música colorida
e nos fez modernos, embora encharcados de saudades
e temerosos, pois, de que nunca mais
sejamos tão vivos quanto ele um dia foi
De olhos derramados, impressionantemente impressionistas,
somos os seus trôpegos netos
Me pergunto:
O que será do futuro
agora que o mundo é habitado apenas
por crianças?
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Claude Debussy (1862 - 1918)
Arabesque I (1888)
Reviere (1890)
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